“A Alta Representante da União Europeia (UE) pediu a abstenção dos países europeus e Portugal foi sensível a esse pedido”, declarou Portas durante uma visita oficial à Venezuela.
“Como sempre defendemos que a UE devia falar a uma só voz, que se devia fazer um esforço de consenso para que a Europa votando de uma forma unida fosse mais influente, obviamente que Portugal foi sensível ao apelo da Alta Representante e portanto Portugal fez um voto europeu”
in Público
Dizem-nos que ganharíamos influência internacional por estarmos na União. A mim quer-me antes parecer que a perdemos - nem opinião devemos ter.
Segundo Paulo Portas, Portugal “nunca votaria contra” e “demarca-se claramente dos votos contrários” à admissão da Palestina na UNESCO, porque o Governo português “é favorável a uma solução de dois Estados e isso implica a simpatia pela ideia do Estado da Palestina”.
ainda, Público
Ora, se Portugal favorece a solução dos dois Estados, reconhece então a Palestina. Não há razão para Portugal se ter abstido.
Portugal anda a perder oportunidades. Há muitos benefícios em apoiar países, movimentos, projectos internacionais - no caso da Líbia, por exemplo, tivemos a oportunidade de firmar uma amizade, e isso só foi possível porque Portugal tomou uma decisão autónoma.
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